“Désolé, Perrier! O governador David Paterson decretou no mês passado que todas as repartições públicas do estado de Nova York se armem de bebedouros. Ele quer expulsar as garrafas de água, pois elas gastam dinheiro público com um produto industrial que, a rigor, ninguém fabrica. Em maio do ano que vem, ficarão definitivamente proibidas de comprá-las.”
Assim começa a matéria de Marcos Sá Corrêa na Piauí 33 (já estamos na 35 mas só li a 33 agora). Segue contando que Michael Bloomberg, prefeito da cidade de Nova York, também baniu as garrafas plásticas de água da prefeitura, economizando o custo de 6 mil garrafas por mês, e recomenda que os restaurantes da cidade sirvam água da torneira em jarras a quem desejar. Os estados da Virginia e do Illinois já haviam proibido a administração pública de comprar água engarrafada. Vejam os gastos: Connecticut desembolsa 500 mil dólares por ano com as garrafinhas. Massachussetts, 600 mil. “Só a Universidade do Minnesota paga 180 mil dólares anualmente por garrafas de água”, escreve Marcos. Desde 2007, mais de 60 prefeituras voltaram aos bebedouros. A cidade de São Francisco, na Califórnia, economizou 1 milhão de dólares com isso.
Sabendo que a maior parte da água engarrafada não vem mais de fontes minerais, praticamente esgotadas pela exploração comercial, e é simplesmente água tratada(?), desodorizada e às vezes gaseificada, que tal voltarmos às moringas de barro e ao bom e velho cantil? É o que pretendo. A moringa já está na mesa do escritório. Quanto ao cantil, para levar no carro, aceito sugestões de marca.
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