Porque todo mundo tem direito de saber tudo, especialmente quando interessa à sua própria pessoa. E nada interessa mais às pessoas do que sua própria saúde.
A eficácia dos exames de fezes foi praticamente abolida, justo numa era em que poderíamos ter resultados em segundos através de um microscópio eletrônico. Mas a verdade é que tratar infecções parasitárias não é uma tarefa fácil. É o tipo da coisa que exige uma participação muito grande do paciente no que diz respeito a suas escolhas. Alimentação rica em açúcar, leite, laticínios e produtos de padaria dá vida fácil aos parasitas. O vermífugo trabalha contra e a dieta trabalha a favor. Assim não dá.
Este livro foi feito para servir àqueles que querem entender melhor o que se passa em seu corpo. Publicado pela primeira vez em 1998, desde o início teve seus quinze primeiros capítulos publicados no site da Correcotia. Sucessivas mudanças de plataforma foram fazendo com que eles pulassem um pouco daqui prali, mas agora estão bem ancorados e referenciados, para todo mundo poder acessar.
Não estão publicadas as receitas caseiras que se pode utilizar para combater essa galera. Justamente porque não se trata só de combater, mas também de recuperar um território corporal comprometido por maus hábitos alimentares. Se a pessoa já estiver com a flora intestinal comprometida, tomar vermífugos fortes só vai intoxicar mais.
É preciso, portanto, traçar uma estratégia. Primeiro observar o corpo, as fezes, a digestão. Reconhecendo sintomas, melhorar a alimentação. Incluir substâncias de que a bicharada não gosta e evitar o que ela adora e muita gente também. Tomar chá depois das refeições, sempre de ervas que comprovadamente espantam vermes e protozoários. Aí sim o vermífugo pode fazer efeito.
Os outros capítulos do livro trazem receitas e entrevistas com gente que sabe tratar com alimentos, ervas e argila, uma grande aliada.
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