Sempre que se fala em óleo virgem de coco surge a questão: qual seria a melhor marca disponível no mercado? Ora, pouco interessa a marca: o importante é que o óleo esteja bom. Todo óleo é perecível, pode ficar rançoso. O virgem dura mais por ser produzido a frio, conserva seus poderosos antioxidantes. Mas pode ser que ele seja muito bom no momento de envase e depois não mais, por fatores como material do pote, a tampa, seu revestimento, muita luz, muito calor, muito tempo em contato com o ar, quem sabe com farelos de pão e torrada… É que nem manteiga – sensível. Mas custa 8 vezes mais que a manteiga. Por que não é tratado como produto sensível?
Existem marcas nacionais que se gabam de produzir um extra bom óleo. Nenhum deles me parece ter bom sabor e aroma, ao contrário – sempre que dou uma chance, me fica um gosto de sabão e solvente no fundo da garganta.
De duas, uma: ou cá na terra não fazemos o óleo virgem direito ou não o fazemos chegar direito ao consumidor.
Falta de tradição? Talvez. Nas Filipinas a extração tradicional caseira foi recuperada como forma de aumentar a renda familiar e passou a ocupar centenas de famílias. Alguma sabedoria lá deles nos escapa. Por isso continuo usando o óleo que a marca Dr. Orgânico traz para cá. Ainda não me decepcionou. Espero que continue assim!
Para quem utiliza pouco, a dica: embrulhar o vidro com papel opaco e guardar na geladeira, retirando aos poucos somente o que vai usar.
Comments